O livro A Hospedeira de Stephenie Meyer, autora de Crepúsculo foi totalmente subestimado e essa resenha é meu gesto para reverter a situação. Se você busca por uma leitura envolvente, que vai te tirar da realidade e de quebra salpicar conhecimentos de ficção científica e invasão Alienígena "A Hospedeira" é a escolha de leitura certa para o final de semana!
Resenha: A Hospedeira
Autora: Stephenie Meyer
Gênero: Ficção Científica / Romance / Drama
Sinopse:
Melanie Stryder se recusa a desaparecer — e é exatamente isso que a torna especial.
Em um mundo dominado por uma raça alienígena conhecida como “almas”, os humanos se tornam hospedeiros. Suas mentes são apagadas e substituídas por consciências pacíficas, mas nem todos se rendem tão facilmente. Melanie é uma das últimas “selvagens”. E quando ela é capturada, o destino parece selado.
Mas dentro de seu corpo agora habita Peregrina, uma “alma” designada para acessar suas memórias e localizar os poucos humanos que restam. O que ninguém esperava — nem mesmo Peregrina — era que Melanie não cederia sua mente tão facilmente. Ela resiste. Ela fala. Ela sente.
E o pior: ela ama.
Nas memórias de Melanie, Peregrina conhece Jared. E algo estranho começa a acontecer. Em vez de cumprir sua missão, a “alma” começa a sentir. Desejar. Questionar. A linha entre hospedeira e hóspede começa a se dissolver. E o que nasce dessa colisão de consciências é uma das alianças mais improváveis — e emocionantes — que já li.
Opinião da blogueira:
Li A Hospedeira pela primeira vez ainda no ensino fundamental, num tempo em que a febre de Crepúsculo estava em todos os lugares e Stephenie Meyer era sinônimo de drama adolescente e paixões arrebatadoras. Confesso que comecei essa leitura com o nariz meio torcido, achando que seria mais um romance adolescente embalado por alienígenas — mas me enganei, e feio.
Agora, aos 27 anos, reler esse livro foi uma experiência completamente diferente. A trama que antes me emocionava pelo romance, hoje me tocou por algo mais profundo: a luta pela identidade, a dualidade do “eu”, o medo da anulação, o dilema ético de uma invasão silenciosa e, principalmente, o poder do amor — não o piegas, mas o visceral.
Peregrina e Melanie representam mais do que duas consciências dividindo um corpo. Elas falam sobre conflito interno, sobre conviver com ideias opostas, sobre o que nos torna humanos mesmo quando tudo ao redor tenta nos desumanizar. E sim, ainda chorei. Algumas histórias simplesmente atravessam o tempo com a mesma intensidade — só que agora entendo as camadas que não via antes.
FICHA TÉCNICA
Título original: The Host
Autora: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Páginas: 560
Gênero: Ficção científica, romance, drama
Ano de publicação (BR): 2009
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